quinta-feira, 27 de novembro de 2014

QUEM SÃO OS MENOS EVANGELIZADOS NO BRASIL?

Deus chamou toda a Igreja para proclamar todo o Evangelho em todo o mundo. Há ainda mais de 2.000 povos no mundo sem o conhecimento do Evangelho, cerca de 3.000 línguas sem um verso bíblico em seu idioma e 2 bilhões de pessoas que não conhecem o Senhor Jesus.

No Brasil há oito segmentos reconhecidamente menos evangelizados, sendo sete socioculturais e um socioeconômico.

1. Indígenas
Com 117 etnias sem presença missionária e sem o conhecimento do Evangelho1. Estas etnias, com pouco ou nenhum conhecimento de Cristo, espalham-se por todo o Brasil com forte concentração no Norte e Nordeste2.

2. Ribeirinhos
Na bacia amazônica há 37.000 comunidades ribeirinhas3 ao longo de centenas de rios e igarapés. As pesquisas mais recentes apontam a ausência de igrejas evangélicas em cerca de 10.000 dessas comunidades4.

3. Ciganos (sobretudo da etnia Calon)
Há cerca de 700.000 Ciganos Calon no Brasil5 e apenas 1.000 se declaram crentes no Senhor Jesus. Os Ciganos espalham-se por todo o território nacional nas grandes e pequenas cidades, vivendo em comunidades nômades, seminômades ou sedentárias.

4. Sertanejos
Louvamos a Deus por tudo que tem ocorrido no Sertão nos últimos 10 anos – centenas de assentamentos sertanejos evangelizados e muitas igrejas plantadas. Há, porém, ainda 6.000 assentamentos sem a presença de uma igreja evangélica6.

5. Quilombolas
Formados por comunidades de afrodescendentes que se alojaram em áreas mais ou menos remotas nos últimos 200 anos. Há possivelmente 5.000 comunidades quilombolas no Brasil, sendo 3.524 oficialmente reconhecidas7. Estima-se que 2.000 ainda permaneçam sem a presença de uma igreja evangélica8.

6. Imigrantes
Há mais de 100 países bem representados no Brasil por meio de imigrantes de longo prazo com uma população de quase 300.000 pessoas9. Dentre esses, 27 são países onde não há plena liberdade para o envio missionário ou pregação do Evangelho. Ou seja, dificilmente conseguiríamos enviar missionários para diversos países que estão bem representados entre nós, sobretudo em São Paulo, Brasília, Foz do Iguaçu e Rio de Janeiro.

7. Surdos, com limitações de comunicação 
Há mais de 9 milhões de pessoas nesta categoria em nosso país e menos de 1% se declara crente no Senhor Jesus10. Há pouquíssimas ações missionárias especificamente direcionadas para os surdos em todo o território nacional.

8. Os mais ricos dos ricos e os mais pobres dos pobres
O oitavo segmento não é sociocultural como os demais, mas socioeconômico. Divide-se em dois extremos: os mais ricos dos ricos e os mais pobres dos pobres. As últimas pesquisas nacionais demonstram que a presença evangélica é expressiva nas escalas socioeconômicas que se encontram entre os dois pontos, porém sensivelmente menor nos extremos11. Em alguns Estados brasileiros há três vezes menos evangélicos entre os mais ricos e os mais pobres do que nos demais segmentos socioeconômicos12.

A Igreja de Cristo foi chamada para ser sal da terra e luz do mundo onde estiver e por onde passar (Mt 28.19). Foi-lhe entregue também um critério de prioridade nas ações evangelizadoras: onde Cristo não foi anunciado (Rm 15.20). É, portanto, momento de orar pelo mundo sem Cristo, por a mão no arado e não olhar para trás.

Por: Rev. Ronaldo Lidório

domingo, 23 de novembro de 2014

A UPH MAIS JOVEM DA FEDERAÇÃO DO PITB.

Hoje tivemos a honra de organizar a mais jovem UPH do Presbiterio de Itabuna, a UPH da IPB de Ipiaú, localizada a 120 km da cidade de Itabuna, com uma população de 41.000 habitantes, é um futuro promissor. Uma UPH que nasce com grande força, possuindo uma média de idade entre seus sócios em torno dos 27 anos, tendo em sua executiva o mais jovem membro federado, o nosso irmão André Luis, Tesoureiro, com apenas 20 anos de idade. 
Ficamos surpresos com o entusiasmo, alegria, é vontade desses homens em trabalhar na obra do Senhor Jesus; logo após a EDB, a Confederação, Federação e UPH local se reuniram para um bate papo mais formal, apresentando de forma pratica o que realmente é uma "UPH". A nova executiva eleita já se prepara para enviar seus representantes para nosso congresso unificado que será realizado no próximo final de semana em Acuípe - Ilhéus - BA.
Agradecemos aos irmãos pela bela recepção, um almoço maravilhoso preparado pelas irmãs da SAF, é também pela comemoração dos aniversariantes da semana, com a finalização de uma bela torta. 
A DEUS, toda honra, toda gloria, todo louvor!!!!!

Formação da 1ª executiva da UPH de IPIAÚ:

* Presidente: Giovane Carvalho Santos
* Vice-presidente: Roberto Santos Silva
* 1º Secretário: Admilson Gomes da Silva
* 2º Secretário: Israel Claudio Bomfim
* Tesoureiro: André Luis Fernandes dos Santos Almeida











Confiança em Jesus, Entusiasmo na Ação, União Fraternal.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

VIDAS ETERNAS E COERENTES.

Vidas Eternas e Coerentes
Por Austin Pryor

Em tempos de incerteza econômica, nos tornamos mais concentrados que o normal em investimentos e segurança financeira. Por isso é bom lembrar que no plano eterno das coisas,  dinheiro não é − ou pelo menos não deveria ser − nossa primeira preocupação. Deveríamos evitar ser negligentes acerca de coisas com importância eterna, como estar disponível para Deus e Seus propósitos. Ele ama operar através de pessoas comuns disponíveis para que Ele as use. Eis um exemplo de como Deus usou uma pessoa comum:

Uma cadeia extraordinária de eventos teve início quando Edward Kimball se ofereceu para Deus. Tomado por um senso de urgência depois de saber que tinha pouco tempo de vida, Kimball procurou alcançar jovens através de seu grupo de encontro semanal. Um desses jovens trabalhava em uma loja de sapatos, e Kimball o conduziu a Jesus em uma sala dos fundos da loja. Era D. L. Moody, que se tornou um dos maiores conferencistas do século XIX. 

Em uma viagem às Ilhas Britânicas, Moody teve grande impacto na vida do jovem líder, Frederick Meyer, que viajou aos Estados Unidos e falou na Escola de Moody, em Massachusetts. A fala de Meyer transformou o trabalho de outro jovem, J. Wilbur Chapman, que se tornouu um dos mais eficientes conferencistas de seu tempo. 

Chapman, por fim, transferiu seu trabalho para um funcionário da Associação Cristã de Moços que o ajudara a organizar suas cruzadas. Apesar de não possuir treinamento formal, Billy Sunday aprendeu observando Chapman. Ele foi o instrumento usado para levar centenas de milhares de pessoas a Cristo no início do Século XX, nas grandes cidades dos Estados Unidos.  

Em 1924, Sunday dirigiu uma série de conferências em Charlotte, Carolina do Norte, que levaram a outra grande cruzada em 1932, dirigida por Mordecai Ham. Naquele evento um jovem jogador de basebol tomou a decisão de seguir a Cristo. Esse jovem de 16 anos de idade era Billy Graham, a quem Deus usou durante décadas para levar milhões à fé em Cristo. E esses milhões levaram outros milhões de pessoas. Tudo começou porque um homem que estava morrendo, aparentemente sem futuro, fez-se disponível para Deus enquanto ainda havia tempo. É maravilhoso saber que Deus pode usar qualquer pessoa, não importam suas qualificações.

Anos atrás minha esposa Susie sentiu que Deus falava com ela: “Já que Jesus está voltando em breve, você não gostaria de passar adiante a essência do evangelho todos os dias, se você tivesse oportunidade?”  Ela respondeu: “Sim, Senhor, estou disponível para que o Senhor faça isso através da minha vida.”  

Passou a carregar livretos com ela por toda parte. Esses livretos explicam como uma pessoa pode reconciliar-se com Deus e receber vida eterna, e experimentar a alegria de uma vida controlada pelo Espírito de Deus. Ela tem livretos para adultos e crianças, em inglês, espanhol e outras línguas. Ela os entrega a pessoas que encontra todos os dias, desde empregados do mercadinho a entregadores de encomendas, crianças no saguão do cinema, ou a enfermeira que a atendeu no Pronto Socorro. 

Centenas de pessoas têm recebido um sorriso caloroso, uma palavra de encorajamento e um livreto de uma dona de casa comum que se colocou à disposição de um Deus que não quer que “ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento” (2Pedro 3.9). Quem sabe que nova cadeia de eventos poderá ser traçada por ela simplesmente ter se feito disponível?

E você?   

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

CONGRESSO UNIFICADO DO PITB - 2014.

Congresso Unificado do PITB

Local: CECRE - Acuípe - Ilhéus.

Dias: 28 a 30/11/2014.

Tema: "A Vida no Reino e o Desafio do Evangelho Integral"
divisa: Mateus 14.16b

Preletor: Jôer Correia Batista - Diretor executivo de Filantropia da Universidade Presbiteriana Mackenzie
Líder Nacional do DMV (Dia Mackenzie Voluntário)

Valores:

0 a 2 - Gratuito
3 a 6 - R$ 80,00
7 a 10 - R$ 120,00
11 em diante - R$ 160,00

Obrigado.

Pr. Humberto Costa

terça-feira, 28 de outubro de 2014

31 DE OUTUBRO - DIA DA REFORMA PROTESTANTE, ALELUIA!!!!



Em 31 de outubro de 1517 foram pregadas as 95 Teses na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, com um convite aberto ao debate sobre elas. Esse fato é considerado como o início da Reforma Protestante. Martinho Lutero, aos 46 anos de idade
A Reforma Protestante foi um movimento reformista cristão iniciado no século XVI por Martinho Lutero, que, através da publicação de suas 95 teses, protestou contra diversos pontos da doutrina da Igreja Católica, propondo uma reforma no catolicismo. Os princípios fundamentais da Reforma Protestante são conhecidos como os Cinco Solas (Sola Fide, Sola Gracia, Sola Scriptura, Solus Christus e Soli Deo Gloria).
Lutero foi apoiado por vários religiosos e governantes europeus provocando uma revolução religiosa, iniciada na Alemanha, e estendendo-se pela Suíça, França, Países Baixos, Reino Unido, Escandinávia e algumas partes do Leste europeu, principalmente os Países Bálticos e a Hungria. A resposta da Igreja Católica Romana foi o movimento conhecido como Contra-Reforma ou Reforma Católica, iniciada no Concílio de Trento.
O resultado da Reforma Protestante foi a divisão da chamada Igreja do Ocidente entre os católicos romanos e os reformados ou protestantes, originando o Protestantismo.
A Pré-Reforma foi o período anterior à Reforma Protestante no qual se iniciaram as bases ideológicas que posteriormente resultaram na reforma iniciada por Martinho Lutero.
A Pré-Reforma tem suas origens em uma denominação cristã do século XII conhecida como Valdenses, que era formada pelos seguidores de Pedro Valdo, um comerciante de Lyon que se converteu ao Cristianismo por volta de 1174. Ele decidiu encomendar uma tradução da Bíblia para a linguagem popular e começou a pregá-la ao povo sem ser sacerdote. Ao mesmo tempo, renunciou à sua atividade e aos bens, que repartiu entre os pobres. Desde o início, os valdenses afirmavam o direito de cada fiel de ter a Bíblia em sua própria língua, considerando ser a fonte de toda autoridade eclesiástica. Eles reuniam-se em casas de famílias ou mesmo em grutas, clandestinamente, devido à perseguição da Igreja Católica Romana, já que negavam a supremacia de Roma e rejeitavam o culto às imagens, que consideravam como sendo idolatria.
No seguimento do colapso de instituições monásticas e da escolástica nos finais da Idade Média na Europa, acentuado pelo Cativeiro Babilônico da igreja no papado de Avignon, o Grande Cisma e o fracasso da conciliação, se viu no século XVI o fermentar de um enorme debate sobre a reforma da religião e dos posteriores valores religiosos fundamentais.
No século XIV, o inglês John Wycliffe, considerado como precursor da Reforma Protestante, levantou diversos questionamentos sobre questões controversas que envolviam o Cristianismo, mais precisamente a Igreja Católica Romana. Entre outras idéias, Wycliffe queria o retorno da Igreja à primitiva pobreza dos tempos dos evangelistas, algo que, na sua visão, era incompatível com o poder político do papa e dos cardeais, e que o poder da Igreja devia ser limitado às questões espirituais, sendo o poder político exercido pelo Estado, representado pelo rei.
Contrário à rígida hierarquia eclesiástica, Wycliffe defendia a pobreza dos padres e os organizou em grupos. Estes padres foram conhecidos como “lolardos”. Mais tarde, surgiu outra figura importante deste período: Jan Hus. Este pensador tcheco iniciou um movimento religioso baseado nas ideias de John Wycliffe. Seus seguidores ficaram conhecidos como Hussitas.
No início do século XVI, o monge alemão Martinho Lutero, abraçando as idéias dos pré-reformadores, proferiu três sermões contra as indulgências em 1516 e 1517. Em 31 de outubro de 1517 foram pregadas as 95 Teses na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, com um convite aberto ao debate sobre elas. Esse fato é considerado como o início da Reforma Protestante. Martinho Lutero, aos 46 anos de idade.
Essas teses condenavam a “avareza e o paganismo” na Igreja, e pediam um debate teológico sobre o que as indulgências significavam. As 95 Teses foram logo traduzidas para o alemão e amplamente copiadas e impressas. Após um mês se haviam espalhado por toda a Europa.
Após diversos acontecimentos, em junho de 1518 foi aberto um processo por parte da Igreja Romana contra Lutero, a partir da publicação das suas 95 Teses. Alegava-se, com o exame do processo, que ele incorria em heresia. Depois disso, em agosto de 1518, o processo foi alterado para heresia notória. Finalmente, em junho de 1520 reapareceu a ameaça no escrito “Exsurge Domini” e, em janeiro de 1521, a bula “Decet Romanum Pontificem” excomungou Lutero. Devido a esses acontecimentos, Lutero foi exilado no Castelo de Wartburg, em Eisenach, onde permaneceu por cerca de um ano. Durante esse período de retiro forçado, Lutero trabalhou na sua tradução da Bíblia para o alemão, da qual foi impresso o Novo Testamento, em setembro de 1522.
Enquanto isso, em meio ao clero saxônio, aconteceram renúncias ao voto de castidade, ao mesmo tempo em que outros tantos atacavam os votos monásticos. Entre outras coisas, muitos realizaram a troca das formas de adoração e terminaram com as missas, assim como a eliminação das imagens nas igrejas e a ab-rogação do celibato. Ao mesmo tempo em que Lutero escrevia “a todos os cristãos para que se resguardem da insurreição e rebelião”. Seu casamento com a ex-freira cisterciense Catarina von Bora incentivou o casamento de outros padres e freiras que haviam adotado a Reforma. Com estes e outros atos consumou-se o rompimento definitivo com a Igreja Romana. Em janeiro de 1521 foi realizada a Dieta de Worms, que teve um papel importante na Reforma, pois nela Lutero foi convocado para desmentir as suas teses, no entanto ele defendeu-as e pediu a reforma. Autoridades de várias regiões do Sacro Império Romano-Germânico pressionadas pela população e pelos luteranos, expulsavam e mesmo assassinavam sacerdotes católicos das igrejas, substituindo-os por religiosos com formação luterana.
Toda essa rebelião ideológica resultou também em rebeliões armadas, com destaque para a Guerra dos camponeses (1524-1525). Esta guerra foi, de muitas maneiras, uma resposta aos discursos de Lutero e de outros reformadores. Revoltas de camponeses já tinham existido em pequena escala em Flandres (1321-1323), na França (1358), na Inglaterra (1381-1388), durante as guerras hussitas do século XV, e muitas outras até o século XVIII. A revolta foi incitada principalmente pelo seguidor de Lutero, Thomas Münzer, que comandou massas camponesas contra a nobreza imperial, pois propunha uma sociedade sem diferenças entre ricos e pobres e sem propriedade privada, Lutero por sua vez defendia que a existência de “senhores e servos” era vontade divina, motivo pelo qual eles romperam, sendo que Lutero condenou Münzer e essa revolta.
Em 1530 foi apresentada na Dieta imperial convocada pelo Imperador Carlos V, realizada em abril desse ano, a Confissão de Augsburgo, escrita por Felipe Melanchton  com o apoio da Liga de Esmalcalda. Os representantes católicos na Dieta resolveram preparar uma refutação ao documento luterano em agosto, a Confutatio Pontificia (Confutação), que foi lida na Dieta. O Imperador exigiu que os luteranos admitissem que sua Confissão havia sido refutada. A reação luterana surgiu na forma da Apologia da Confissão de Augsburgo, que estava pronta para ser apresentada em setembro do mesmo ano, mas foi rejeitada pelo Imperador. A Apologia foi publicada por Felipe Melanchton no fim de maio de 1531, tornando-se confissão de fé oficial quando foi assinada, juntamente com a Confissão de Augsburgo, em Esmalcalda, em 1537.
Ao mesmo tempo em que ocorria uma reforma em um sentido determinado, alguns grupos protestantes realizaram a chamada Reforma Radical. Queriam uma reforma mais profunda. Foram parte importante dessa reforma radical os Anabatistas, cujas principais características eram a defesa da total separação entre igreja e estado e o “novo batismo”  (que em grego é anabaptizo).
Enquanto na Alemanha a reforma era liderada por Lutero, na França e na Suíça a Reforma teve como líderes João Calvino e Ulrico Zuínglio .
João Calvino foi inicialmente um humanista. Nunca foi ordenado sacerdote. Depois do seu afastamento da Igreja católica, este intelectual começou a ser visto como um representante importante do movimento protestante. Vítima das perseguições aos huguenotes na França, fugiu para Genebra em 1533 onde faleceu em 1564. Genebra tornou-se um centro do protestantismo europeu e João Calvino permanece desde então como uma figura central da história da cidade e da Suíça. Calvino publicou as Institutas da Religião Cristã, que são uma importante referência para o sistema de doutrinas adotado pelas Igrejas Reformadas.
Os problemas com os huguenotes somente concluíram quando o Rei Henry IV, um ex-huguenote, emitiu o Édito de Nantes, declarando tolerância religiosa e prometendo um reconhecimento oficial da minoria protestante, mas sob condições muito restritas. O catolicismo se manteve como religião oficial estatal e as fortunas dos protestantes franceses diminuíram gradualmente ao longo do próximo século, culminando na Louis XIV do Édito de Fontainebleau, que revogou o Édito de Nantes e fez do catolicismo única religião legal na França. Em resposta ao Édito de Fontainebleau, Frederick William de Brandemburgo declarou o Édito de Potsdam, dando passagem livre para franceses huguenotes refugiados e status de isenção de impostos a eles durante 10 anos.
Ulrico Zuínglio foi o líder da reforma suíça e fundador das igrejas reformadas suíças. Zuínglio não deixou igrejas organizadas, mas as suas doutrinas influenciaram as confissões calvinistas. A reforma de Zuínglio foi apoiada pelo magistrado e pela população de Zurique, levando a mudanças significativas na vida civil e em assuntos de estado em Zurique.
No Reino Unido
O curso da Reforma foi diferente na Inglaterra. Desde muito tempo atrás havia uma forte corrente anticlerical, tendo a Inglaterra já visto o movimento Lollardo, que inspirou os Hussitas na Boémia. No entanto, ao redor de 1520 os lollardos já não eram uma força ativa, ou pelo menos um movimento de massas.
Embora Henrique VIII tivesse defendido a Igreja Católica com o livro Assertio Septem Sacramentorum (Defesa dos Sete Sacramentos), que contrapunha as 95 Teses de Martinho Lutero, Henrique promoveu a Reforma Inglesa para satisfazer as suas necessidades políticas. Sendo este casado com Catarina de Aragão, que não lhe havia dado filho homem, Henrique solicitou ao Papa Clemente VII a anulação do casamento. Perante a recusa do Papado, Henrique fez-se proclamar, em 1531, protetor da Igreja inglesa. O Ato de Supremacia, votado no Parlamento em novembro de 1534, colocou Henrique e os seus sucessores na liderança da igreja, nascendo assim o Anglicanismo. Os súditos deveriam submeter-se ou então seriam excomungados, perseguidos e executados, tribunais religiosos foram instaurados e católicos foram obrigados à assistir cultos protestantes, muitos importantes opositores foram mortos, tais como Thomas More, o Bispo John Fischer e alguns sacerdotes, frades franciscanos e monges cartuchos. Quando Henrique foi sucedido pelo seu filho Eduardo VI em 1547, os protestantes viram-se em ascensão no governo. Uma reforma mais radical foi imposta diferenciando o anglicanismo ainda mais do catolicismo.
Seguiu-se uma breve reação católica durante o reinado de Maria I (1553-1558). De início moderada na sua política religiosa, Maria procura a reconciliação com Roma, consagrada em 1554, quando o Parlamento votou o regresso à obediência ao Papa.[26] Um consenso começou a surgir durante o reinado de Elizabeth I. Em 1559, Elizabeth I retornou ao anglicanismo com o restabelecimento do Ato de Supremacia e do Livro de Orações de Eduardo VI. Através da Confissão dos Trinta e Nove Artigos (1563), Elizabeth alcançou um compromisso entre o protestantismo e o catolicismo: embora o dogma se aproximasse do calvinismo, só admitindo como sacramentos o Batismo e a Eucaristia, foi mantida a hierarquia episcopal e o fausto das cerimônias religiosas.
John Knox.
A Reforma na Inglaterra procurou preservar o máximo da Tradição Católica (episcopado, liturgia e sacramentos). A Igreja da Inglaterra sempre se viu como a ecclesia anglicanae, ou seja, A Igreja cristã na Inglaterra e não como uma derivação da Igreja de Roma ou do movimento reformista do século XVI. A Reforma Anglicana buscou ser a “via média” entre o catolicismo e o protestantismo.
Em 1561 apareceu uma confissão de fé com uma Exortação à Reforma da Igreja modificando seu sistema de liderança, pelo qual nenhuma igreja deveria exercer qualquer autoridade ou governo sobre outras, e ninguém deveria exercer autoridade na Igreja se isso não lhe fosse conferido por meio de eleição. Esse sistema, considerado “separatista” pela Igreja Anglicana, ficou conhecido como Congregacionalismo. Richard Fytz é considerado o primeiro pastor de uma igreja congregacional, entre os anos de 1567 e 1568, na cidade de Londres. Por volta de 1570 ele publicou um manifesto intitulado As Verdadeiras Marcas da Igreja de Cristo. Em 1580 Robert Browne, um clérigo anglicano que se tornou separatista, junto com o leigo Robert Harrison, organizou em Norwich uma congregação cujo sistema era congregacionalista, sendo um claro exemplo de igreja desse sistema.
Na Escócia, John Knox (1505-1572), que tinha estudado com João Calvino em Genebra, levou o Parlamento da Escócia a abraçar a Reforma Protestante em 1560, sendo estabelecido o Presbiterianismo. A primeira Igreja Presbiteriana, a Church of Scotland (ou Kirk), foi fundada como resultado disso.
Nos Países Baixos e na Escandinávia Erasmo de Roterdão
A Reforma nos Países Baixos, ao contrário de muitos outros países, não foi iniciado pelos governantes das Dezessete Províncias, mas sim por vários movimentos populares que, por sua vez, foram reforçados com a chegada dos protestantes refugiados de outras partes do continente. Enquanto o movimento Anabatista gozava de popularidade na região nas primeiras décadas da Reforma, o calvinismo, através da Igreja Reformada Holandesa, tornou a fé protestante dominante no país desde a década de 1560 em diante. No início de agosto de 1566, uma multidão de protestantes invadiu a Igreja de Hondschoote na Flandres (atualmente Norte da França) com a finalidade de destruir das imagens católicas, esse incidente provocou outros semelhantes nas províncias do norte e sul, até Beeldenstorm, em que calvinistas invadiram igrejas e outros edifícios católicos para destruir estátuas e imagens de santos em toda a Holanda, pois de acordo com os calvinistas, estas estátuas representavam culto de ídolos. Duras perseguições aos protestantes pelo governo espanhol de Felipe II contribuíram para um desejo de independência nas províncias, o que levou à Guerra dos Oitenta Anos e eventualmente, a separação da zona protestante (atual Holanda, ao norte) da zona católica (atual Bélgica, ao sul).
Teve grande importância durante a Reforma um teólogo holandês: Erasmo de Roterdã. No auge de sua fama literária, foi inevitavelmente chamado a tomar partido nas discussões sobre a Reforma. Inicialmente, Erasmo se simpatizou com os principais pontos da crítica de Lutero, descrevendo-o como “uma poderosa trombeta da verdade do evangelho” e admitindo que, “É claro que muitas das reformas que Lutero pede são urgentemente necessárias.” Lutero e Erasmo demonstraram admiração mútua, porém Erasmo hesitou em apoiar Lutero devido a seu medo de mudanças na doutrina. Em seu Catecismo (intitulado Explicação do Credo Apostólico, de 1533), Erasmo tomou uma posição contrária a Lutero por aceitar o ensinamento da “Sagrada Tradição” não escrita como válida fonte de inspiração além da Bíblia, por aceitar no cânon bíblico os livros deuterocanônicos e por reconhecer os sete sacramentos. Estas e outras discordâncias, como por exemplo, o tema do Livre arbítrio fizeram com que Lutero e Erasmo se tornassem opositores.
Na Dinamarca, a difusão das idéias de Lutero deveu-se a Hans Tausen. Em 1536 na Dieta de Copenhaga, o rei Cristiano III aboliu a autoridade dos bispos católicos, tendo sido confiscados os bens das igrejas e dos mosteiros. O rei atribuiu a Johann Bugenhagen, discípulo de Lutero, a responsabilidade de organizar uma Igreja Luterana nacional. A Reforma na Noruega e na Islândia foi uma conseqüência da dominação da Dinamarca sobre estes territórios; assim, logo em 1537 ela foi introduzida na Noruega e entre 1541 e 1550 na Islândia, tendo assumido neste último território características violentas.
Na Suécia, o movimento reformista foi liderado pelos irmãos Olaus Petri e Laurentius Petri. Teve o apoio do rei Gustavo I Vasa, que rompeu com Roma em 1525, na Dieta de Vasteras. O luteranismo, então, penetrou neste país estabelecendo-se em 1527. Em 1593, a Igreja sueca adotou a Confissão de Augsburgo. Na Finlândia, as igrejas faziam parte da Igreja sueca até o início do século XIX, quando foi formada uma igreja nacional independente, a Igreja Evangélica Luterana da Finlândia.
Em outras partes da Europa
Na Hungria, a disseminação do protestantismo foi auxiliada pela minoria étnica alemã, que podia traduzir os escritos de Lutero. Enquanto o Luteranismo ganhou uma posição entre a população de língua alemã, o Calvinismo se tornou amplamente popular entre a etnia húngara. Provavelmente, os protestantes chegaram a ser maioria na Hungria até o final do século XVI, mas os esforços da Contra-Reforma no século XVII levaram uma maioria do reino de volta ao catolicismo.
Fortemente perseguida, a Reforma praticamente não penetrou em Portugal e Espanha. Ainda assim, uma missão francesa enviada por João Calvino se estabeleceu em 1557 numa das ilhas da Baía de Guanabara, localizada no Brasil, então colônia de Portugal. Ainda que tenha durado pouco tempo, deixou como herança a Confissão de Fé da Guanabara. Na Espanha, as idéias reformadas influíram em dois monges católicos: Casiodoro de Reina, que fez a primeira tradução da Bíblia para o idioma espanhol, e Cipriano de Valera, que fez sua revisão, originando a conhecida como Biblia Reina-Valera.
Contra-reforma – Massacre de São Bartolomeu
Imediatamente após o início da Reforma Protestante, a Igreja Católica Romana decidiu tomar medidas para frear o avanço da Reforma. Realizou-se, então, o Concílio de Trento (1545-1563), que resultou no início da Contra-Reforma ou Reforma Católica, na qual os Jesuítas tiveram um papel importante. A Inquisição e a censura exercida pela Igreja Católica foram igualmente determinantes para evitar que as idéias reformadoras encontrassem divulgação em Portugal, Espanha ou Itália, países católicos.
O biógrafo de João Calvino, o francês Bernard Cottret, escreveu: “Com o Concílio de Trento (1545-1563)… trata-se da racionalização e reforma da vida do clero. A Reforma Protestante é para ser entendida num sentido mais extenso: ela denomina a exortação ao regresso aos valores cristãos de cada “indivíduo”". Segundo Bernard Cottret, “A reforma cristã, em toda a sua diversidade, aparece centrada na teologia da salvação. A salvação, no Cristianismo, é forçosamente algo de individual, diz mais respeito ao indivíduo do que à comunidade”, diferente da pregação católica que defende a salvação na igreja.
O principal acontecimento da contra-reforma foi o Massacre da noite de São Bartolomeu. As matanças, organizadas pela casa real francesa, começaram em 24 de Agosto de 1572 e duraram vários meses, inicialmente em Paris e depois em outras cidades francesas, vitimando entre 70.000 e 100.000 protestantes franceses (chamados huguenotes).

Fonte:  Material usado anteriormente na 3ª IPB de Barretos / SP, EBD 31/10/10, Classe Heróis da Fé; e na EBD Especial da Reforma, IPVG 04/11/12.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

ARATACA - AI VAMOS NÓS!!!!!!


Faltam alguns dias para o nosso encontrão que será realizado na cidade de Aracata.

Você já esta preparado?

Não esqueça de levar:

* Bíblia,
* Colchonete,
* Roupa de cama,
* Material de higiene pessoal,
* Material esportivo ( chuteira, short, camisa ),
* Bom humor,
* Espírito participativo,
* Disposição,
* Companheirismo,
* Pontualidade,
* Cartazes, faixas, bandeiras, para momento de evangelização na cidade.

Abertura: 26/09/2014 ( Sexta-feira )

Recepção a partir das 18:00, no Colégio Milton Santos ( Assentamento, 1,5 Km, sentido Arataca, lado esquerdo, faixa indicativa na estrada )

Esperamos vocês!!!!!

Federação de UPHs do PITB.


segunda-feira, 22 de setembro de 2014

ESTA CHEGANDO A HORA, VOCÊ ESTÁ PRONTO!


Não são porventura todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação? Hebreus 1:14

 O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados de coração, Lucas 4:18

 E Jesus lhes disse: Vinde após mim, e eu farei que sejais pescadores de homens. Marcos 1:17

É chegado a hora, muitas dificuldades e barreiras tem se levantado, porém o DEUS da seara tem nos convocado, os campos estão brancos, mas os ceifeiros são poucos. 

Arataca/Bahia, de 26 a 28 de Setembro, Encontrão de UPHS do PITB, você não pode faltar!

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

ENCONTRÃO UPHS DO PITB - 2014

 
Amados Irmãos
Graça e Paz,
Estaremos realizando nos dias 26 a 28 de Setembro de 2014, o encontrão de UPHs do PITB, que será realizado na cidade de Arataca, Bahia.

Tema: Homens Comprometidos com a Igreja.

Sub:  Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Marcos 16:15
Saia da zona de conforto, é hora de colocar a mão no arado!

Local: Colégio Estadual Milton Santos

Assentamento Terra Vista

Arataca - Bahia
Preletores: Pr. Edgard, Pr. Egenildo, Pr. João Paulo.
Valor até o dia 10/09/14 - R$ 50,00 + 1 Kg de alimento não perecível entrega no local do evento ( Deposito conta poup. da Federação - Caixa Econômica - Ag: 0070 - Op: 013 - 00200286-1  )

A partir do dia 11/09/14 - R$ 55,00 + 1 Kg de alimento não perecível entrega no local do evento

Participação especial dos cantores:
* Ana Rodrigues
* Edilson Lobo ( Lançamento do CD - Meu Prazer )
OBSERVAÇÕES: Todo participante do encontrão deverá levar ( Bíblia, Colchonete, travesseiro, roupa de cama, material de higiene pessoal, alegria, disposição, bom humor, companheirismo, união, espírito participativo ). Este ano não termos conforto como os anos anteriores, banho frio, é um grande desafio: Evangelizar a cidade de Arataca!
Que o DEUS da seara possa mover nossos corações é que o ide seja aplicado na sua forma mais simples, amor as almas!!!!!
Conto com a presença de vocês, um forte abraço em Cristo Jesus.

Presb. Genilson das Virgens
Pres. Federação UPHs do PITB
Presb. Regimar Macedo
Pres. Conf. Sin. UPHs do Sul da Bahia

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

IPB, 155 ANOS EVANGELIZANDO O BRASIL!

Dia 12 de Agosto, nossa IPB estará comemorando 155 anos de idade, é nada mais justo do que celebrarmos um culto de gratidão a DEUS por esse maravilhoso presente. 
Você esta convidado a participar desse evento que ocorrerá na 1ª IPB de Itabuna, dia 12 de Agosto, ás 19:30, terça-feira. Não falta é traga sua família.




segunda-feira, 4 de agosto de 2014

CONGRESSO PARA JOVENS - IPJO

Queridos irmãos Paz.

Visando investir em nossos Jovens, faremos um congresso de avivamento para jovens Cristãos denominado JIPE (Jovens Integrados Pelo Evangelho).
Haverá várias oficinas, ministrações de vários homens de Deus e muita oração e quebrantamento.
Na oportunidade estará conosco o Irmão Emerson Pinheiro (Ex: ministro no 4x1 e Marido de Fernanda Brum).

Em Cristo e para a glória D'ele.
 Atenção: Vagas limitadas, não deixe para última hora!

 Pr. Egenildo Oliveira.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

O PRESBÍTERO E A IGREJA DE CRISTO


Segundo as Escrituras o vocábulo presbítero, do grego: “presbyteros”, significa ancião; e “presbys”: idoso, ambos designando a pessoa mais madura e experiente, principalmente no que diz respeito a assuntos e práticas religiosas, bem como, espirituais. A primeira vez que aparece a palavra presbyteros no Novo Testamento é em Mateus 15.2, aí traduzida para “anciãos”. A participação dos anciãos em decisões com liderança religiosa está explicitamente exposta no Novo Testamento, por exemplo, em Mateus 21.23; 26.3,47,57; e 27.1.3.12; etc.
Deve-se observar que no primeiro capítulo de Atos encontramos a Igreja reunida para a escolha/eleição do substituto de Judas, porém, não se faz nenhuma menção a presbíteros (At.1:21), apenas menciona sobre “... homens que nos acompanharam durante todo o tempo que o Senhor Jesus andou entre nós.” É possível que daí tenha surgido a ideia de se escolher presbíteros como sendo aqueles que tinham mais experiência em sua vida cristã; e não aqueles que sejam mais velhos em idade, no caso seriam os anciãos.
O termo presbyteros, referindo-se a certos irmãos que faziam parte da liderança da Igreja juntamente com os apóstolos, aparece pela primeira vez em Atos 11:30, e mais especificamente quando da realização do que é conhecido e chamado de o primeiro concílio da Igreja, como registra Atos 15.2,4,6,22,23 e 16.4. Depois, os presbíteros passam a se destacar como os novos líderes da Igreja cristã, pós era apostólica, designados ou enviados pelos próprios apóstolos, confira em Atos 11:30; 14.23; 20:17; 21:18; Tito 1.5; Tiago 5:14; 1Pe.5.1; 2 e 3 João 1. O próprio Senhor Jesus assim os reconhece, como nos revela Apocalipse 4.4, 10; 5.5,6,8,11,14; 7.11,13; 11.16; 14.3 e 19.4.
A IPB como igreja reformada, seguindo a prática bíblica de ter presbíteros assumindo sua liderança maior, é governada por Presbíteros, como o seu próprio nome: “Presbiteriana”, revela; cujo sistema de governo tem sua origem com John Knox, na Escócia, em 1560. Por isso, comemora-se hoje na IPB, o “Dia do Presbítero”.
Para o exercício deste ofício a IPB tem duas categorias de Presbíteros: 1) Presbítero Regente – que exerce o seu ofício voltado mais para superintender a vida administrativa da Igreja local, regional e nacional; 2) Presbítero Docente – sua principal função é o de exercer o pastorado da Igreja, o ensino, orientar quanto ao culto, a liturgia, a doutrina e a administração junto com o presbítero regente.
Uma das diferenças básica entre o presbítero regente e o docente, é que o regente para o exercício de sua função não precisa fazer seminário e nem ter nenhuma formação e muito menos curso superior; já o presbítero docente, para a realização de suas funções, isto é, para assumir o pastorado da Igreja e de tudo que o ofício requer, necessariamente tem que fazer um seminário teológico e, ao depois de cumprir todas as exigências constitucionais, ser ordenado ao Sagrado Ministério por um presbitério da IPB. Só a partir de então é considerado e reconhecido como presbítero docente, isto é, pastor presbiteriano.
Por outro lado, há um nível de igualdade no exercício de suas respectivas funções, os presbíteros regente e docente, quanto a sua vida conciliar, como representantes da Igreja local no presbitério; e, do presbitério, no Sínodo e no Supremo Concílio; ou quando são eleitos, nomeados ou comissionados para qualquer cargo/função dentro da IPB em nível local, regional e nacional, em seus órgãos, autarquias, comissões, juntas e secretarias; um não está acima do outro, tratam-se e relacionam-se igualmente, devendo obedecer às regras de conduta conciliar. Aproveitamos essa oportunidade para parabenizar todos os nossos presbíteros nesse seu dia, Deus os abençoe!

sexta-feira, 11 de julho de 2014

A ORIGEM DO OFÍCIO DE DIÁCONO.

A definição do ofício de diácono

O substantivo diácono procede da palavra grega diakonós. Esta palavra ocorre 29 vezes no Novo Testamento, podendo significar:[1]
a)servo Mt 20:26; 22:13; Mc 9:35
b)garçom Jo 2:5,9
c)ministro Rm 13:4
d)auxiliar 2 Co 6:4; Ef 6:21; Cl 1:23,25; 1 Tm 4:6
e)oficial Fp 1:1; 1 Tm 3:8,12

O lexicógrafo J.H. Thayer define esta palavra como “aquele que executa as ordens de outro como um servo, atendente, ou ministro.”[2] Noutro lugar ele nos fornece outra definição mais completa como sendo “aquele que em virtude do ofício designado pela igreja, auxilia aos pobres, recebendo e distribuindo o dinheiro, que para este fim é coletado.”[3] Todavia, esta definição segue a prática da Igreja em seus primeiros séculos. A estrutura da nossa denominação embora não negue a responsabilidade do diaconato de exercer a assistência social, não recomenda nem estimula o seu manuseio financeiro deixando este para o Conselho. A definição de Thayer demonstra alguma deficiência e limitação do ofício do diácono.

Notemos ainda que, segundo William D. Mounce o verbo grego diakonéw significa “atender, cuidar, servir Mt 8:15; Mc 1:31; Lc 4:39; [...] ministrar, ajudar, dar assistência ou suplicar pelo indispensável à vida, providenciar os meios para se viver Mt 4:11; Mt 27:55; Mc 1:13; Mc 15:41; Lc 8:3.”[4] Esta definição é preferível por mostrar-se mais satisfatória as necessidades da Igreja.

A origem dos diáconos no Novo Testamento

Encontramos a narrativa histórica da origem do diaconato em At 6:1-6. Alguns estudiosos, entretanto, negam que esta passagem se refira à origem do ofício, alegando o fato de não haver menção da palavra “diácono” no texto. Todavia, podemos crer que esta passagem seja a narrativa da instituição do diaconato levando em consideração os seguintes argumentos que Louis Berkhof apresenta:
1. O nome diakonoi que, antes do evento narrado em Atos 6, era sempre empregado no sentido geral de servo ou servidor, subsequentemente começou a ser empregado como designativo daqueles que se dedicavam às obras de misericórdia e caridade, e, com o tempo, veio a ser usado exclusivamente neste sentido. A única razão que se pode atribuir a isto acha-se em Atos 6.
2. Os sete homens ali mencionados foram encarregados da tarefa de distribuir bem as dádivas trazidas para as agapae (festas de amor cristão), ministério que noutras partes é particularmente descrito pela palavra diakonia, At 11:29; m 12:7; 2 Co 8:4; 9:1,12-13; Ap 2:19.
3. Os requisitos para o ofício, como são mencionados em Atos 6, são muitos exigentes, e nesse aspecto, concordam com as exigências mencionadas em 1 Tm 3:8-10. (4) Muito pouco se pode dizer em favor da acariciada idéia de alguns críticos de que o diaconato só foi desenvolvido mais tarde, mais ou menos na época do aparecimento do ofício episcopal.[5]

A tradição cristã reconheceu nesta decisão apostólica a origem do diaconato:
1. Irineu de Lião (130-200 d.C.) em seu livro “Contra as Heresias” 1:26; 3:12; 4:15.
2. Cipriano (200-258 d.C.) em suas “Epístolas” 3:3.
3. Eusébio de Cesaréia (260-340 d.C.) declara em sua “História Eclesiástica” que ali “foram igualmente destacados pelos apóstolos, com oração e imposição de mãos, homens aprovados para o ofício de diáconos, para o serviço público”.[6]

Mesmo numa leitura artificial da passagem de At 6:1-6 é possível verificar um problema de omissão na “mesa das viúvas dos gentios”. Esta omissão certamente não era proposital, pois os apóstolos sendo apenas “os doze” não podiam suprir todos os novos convertidos no ministério de ensino da Palavra de Deus, e ao mesmo tempo “servindo as mesas”. Há pelo menos quatro motivos que podemos enumerar para a instituição do diaconato:
1. Para evitar a desordem nos relacionamentos da Igreja. Surgia o grave problema da murmuração.
2. Para evitar que houvesse partidos dentro da Igreja. A omissão às mesas das viúvas enfatizava as diferenças entre o grupo dos judeus helênicos e judeus palestinos.
3. Para evitar a injustiça na distribuição de alimentos e donativos aos necessitados.
4. Para que os mestres da Palavra sejam dedicados no ensino da mesma. É importante observarmos que os apóstolos não estavam rejeitando o “servir às mesas das viúvas”. John R. W. Stott faz uma importante contribuição ao entendimento deste assunto ao dizer que “não há aqui nenhuma sugestão de que os apóstolos considerassem a obra social inferior à obra pastoral, ou de que a achassem pouco digna para eles. Era apenas uma questão de chamado. Eles não poderiam ser desviados de sua tarefa prioritária”.[7]

Charles R. Erdman sugere algumas idéias sobre a necessidade do diaconato na Igreja Cristã. Vejamos que:
(1) É dever óbvio da Igreja, em toda parte, provar às necessidades dos seus membros.
(2) Essa provisão exige clarividência e cautela, para que os que mais precisam não sejam omitidos.
(3) A administração de tais socorros precisa incluir contato e simpatia pessoais. Não é coisa que se deva fazer mecanicamente, ou porque seja praxe. São socorros que devem resultar em conforto espiritual e, se possível, devem levar as pessoas a ficar em condições de poder dispensá-los mais adiante.
(4) Esse trabalho requer a designação de oficiais especializados. “O ministro” deve ser desembaraçado das particularidades que cercam o levantamento e a aplicação de dinheiro entre os membros de sua Igreja.
(5) Ao ministro se deve permitir que se empregue seu tempo no estudo, na prédica e na oração.
(6) O socorro dos pobres, ou seja a assistência social, de qualquer que seja a natureza, jamais deve tomar o lugar do esforço evangelístico.
(7) Na Igreja todos os seus oficiais são “ministros” ou “servos”, na verdadeira acepção do termo; não são dominadores. E qualquer que seja a forma do serviço, devem procurar fazer dele um meio de testemunhar de Cristo, o que aliás vem sugerido nos episódios de Estevão e Filipe, dois diáconos cujo testemunho constitui uma parte significativa da história que se segue imediatamente.[8]

Notas:
[1] F.W. Gingrich & F.W. Danker, Léxico do N.T. Grego/Português (São Paulo, Ed. Vida Nova, 1993), p. 53
[2] J.H. Thayer, Thayer’s Greek-English Lexicon of the New Testament (Grand Rapids, Associeted Publishers and Authors Inc., 1889), p. 138
[3] Ibidem.
[4] William D. Mounce, The Analytical Lexicon to the Greek New Testament (Grand Rapids, Zondervam Publishing House, 1992), p. 138
[5] Louis Berkhof, Teologia Sistemática (Campinas, LPC, 1990), p. 591.
[6] Eusébio de Cesaréia, História Eclesiástica (Rio de Janeiro, CPAD, 1999), Livro 2. Cap. 1, p. 47
[7] John W.R. Stott, A Mensagem de Atos (São Paulo, Ed. ABU, 1994), p. 134
[8] Charles R. Erdman, Atos dos Apóstolos (São Paulo, Casa Editora Presbiteriana, 1960), pp. 58-59

Rev Ewerton B. Tokashiki

quarta-feira, 4 de junho de 2014

INTERCÂMBIO - UM TRABALHO QUE VEM DANDO CERTO!


A mais de três anos as UPHs das IPBs Nova Aliança e Filadélfia em Itabuna, vem fazendo intercâmbio entre sim, fortalecendo a comunhão, multiplicando o conhecimento e dividindo as dificuldades. Dessa parceria surgiu um forte trabalho de evangelização nos bairro Santa Inês e Santo Antônio em Itabuna. Louvamos a DEUS pela iniciativa desses homens pois muitas vidas tem sido alcançadas por intermédio desse trabalho.
Parabenizamos aos  Presidentes dessas UPHs: Nova Aliança, Irmão Erlan, e Filadélfia Dc. Gilmar, pelo esforço e dedicação ao trabalho do Senhor Jesus.
Simplesmente estamos fazendo uma ordenança: Ide e pregai o evangelho a toda a criatura! Mt: 28:19

Por: Presb. Regimar Macedo
Tes. da Federação do PITB  

terça-feira, 20 de maio de 2014

COMO SERÁ A IGREJA EVANGÉLICA BRASILEIRA EM 2040?

Saiu nos jornais o resultado de uma pesquisa do IBGE com dados interessantes sobre a realidade evangélica no Brasil. O dado que mais nos chamou a atenção é o que diz respeito à categoria evangélica que mais cresce: o “evangélico sem igreja”. A maior parte desse grupo não é de evangélicos “nominais” (os que se autodenominam evangélicos, mas não frequentam uma igreja); antes, é composta pelos que se consideram evangélicos, mas não se identificam com denominação alguma. Longe de ser “nominal” ou “não-praticante”, o evangélico sem igreja talvez frequente várias igrejas sem se definir por uma; ou pode ser que assista a uma igreja durante alguns meses, antes de passar facilmente a outra. Com isso, não chega a se sentir assembleiano ou batista ou presbiteriano ou quadrangular. Existe, então, um setor crescente de pessoas que se identificam como evangélicas, mas não como pertencentes a uma determinada denominação.
 
Há também outra tendência que logo vai aparecer. Ainda não temos os resultados religiosos do Censo de 2010, mas as pesquisas recentes indicam que a porcentagem de evangélicos continua crescendo -- não no ritmo dos anos 90 (que foi inteiramente excepcional), mas voltando ao ritmo de crescimento que caracterizou os anos 50, 60, 70 e 80. Contudo, esse crescimento um dia vai parar. Tal afirmação não é uma questão de “falta de fé”! Mesmo estatisticamente, nenhum processo de crescimento pode durar para sempre. Percebemos, pelas tendências atuais, que o fim do crescimento evangélico no Brasil pode não estar distante. De cada duas pessoas que deixam de se considerar católicas, apenas uma passa a se considerar evangélica. Além disso, evidentemente, a Igreja Católica não está a ponto de desaparecer. Fenômenos como a Canção Nova e outros testemunham disso; ou seja, há formas de catolicismo que arrebanham muita gente. É verdade que o catolicismo continua diminuindo numericamente, mas principalmente entre adeptos nominais ou de vínculo fraco. Existe um núcleo sólido que não está desaparecendo e que constitui, provavelmente, em torno de 25 a 30% da população. Pelas tendências atuais, será difícil que os evangélicos, que hoje são em torno de 20%, passem de 35% da população.
 
Tudo isso significa que logo vivenciaremos uma nova fase da religião evangélica no Brasil. Estamos desde os anos 50 na fase do crescimento rápido. (Antes dos anos 50 as igrejas não cresciam tanto.) Crescimento rápido significa que a igreja média tem poucas pessoas que nasceram evangélicas, mas muitas que se converteram, inclusive que acabaram de se converter. Essa situação é privilegiada sob muitos aspectos, mas também tem certas implicações. Quando terminar a fase do crescimento rápido -- provavelmente nas próximas duas ou três décadas --, haverá outro perfil em uma igreja média: mais pessoas que “nasceram na igreja” e menos que se converteram ou que acabaram de se converter. Com isso,  muitas coisas mudarão. O perfil de liderança eclesiástica exigida mudará. O crescimento rápido privilegia certo tipo de líder: o que tem um ministério capaz de atrair novos membros. Isso, claro, é muito importante, e sempre haverá espaço para esse tipo de líder. Porém, com a estabilização da igreja, haverá mais espaço para outras modalidades de liderança. E, como sabemos pelo Novo Testamento, os ministérios na igreja são múltiplos e variados. Não devemos ter uma linha de montagem de líderes cristãos com todos exatamente iguais. Temos de abraçar a variedade de ministérios e de tipos de líder evangélico.
 
Por que no futuro uma variedade de tipos de líder será ainda mais importante? Quando as igrejas crescem muito, a exigência é fazer bem o bê-á-bá, pois há sempre pessoas novas chegando. Entretanto, quando há uma comunidade estabilizada numericamente, com mais pessoas com muito tempo de vivência evangélica, outras exigências ganham força. “Entre a conversão e a morte, o que tenho de fazer? Como desenvolvo a minha fé? Como devo crescer nas mais variadas áreas? O que significa ser discípulo de Cristo em todas as dimensões da vida? O que a fé evangélica tem a dizer sobre as questões que agitam a sociedade?” Haverá, então, mais exigência por um ensino variado e por pessoas que saibam falar para a sociedade em nome da fé evangélica. Precisaremos de pessoas preparadas nas mais diversas áreas de interface com a sociedade; portanto, precisaremos de ministérios cada vez mais diversificados. Esse tipo de líder não aparece da noite para o dia, pois a formação leva tempo. O carisma e o autodidatismo não bastam nesses casos.
 
Além disso, será cada vez mais importante a questão da transparência: primeiro, porque é uma demanda do próprio evangelho e, segundo, porque (queira Deus!) o Brasil de 2040 terá uma democracia mais limpa e transparente. Os líderes evangélicos do futuro precisarão ter vida pessoal capaz de ser examinada. Haverá menos tolerância para o líder inacessível e opaco, que vive atrás das máscaras. Em vez disso, uma liderança mais exposta e vulnerável será exigida. E as técnicas não ajudam nisso. O que produz esse tipo de líder é um profundo processo de formação pessoal, que leva tempo.
 
Se não houver pessoas à altura, é possível que, quando terminar o crescimento rápido, em vez de uma comunidade evangélica estabilizada em torno de 35% durante gerações e com um efeito benéfico profundo na vida do país, haja um decréscimo na porcentagem de evangélicos. A curva numérica que agora ascende rapidamente pode cair de forma igualmente rápida. O evangélico ingênuo, que acha que isso nunca poderá acontecer, desconhece a história da igreja cristã, pois isso aconteceu algumas vezes em outros países. Se não tivermos um olhar para o futuro, para perceber os desafios de amanhã e nos preparar hoje para eles, a probabilidade é que esse declínio aconteça.
 
Portanto, o primeiro desafio de hoje em função do futuro é formar um leque de tipos de líder, com ministérios variados, mas sempre humildes e com vidas transparentes. E o segundo desafio é a recuperação da Bíblia. A identidade evangélica não deve estar ligada meramente a uma tradição que se chama evangélica. Antes, ser evangélico significa a vontade de ser verdadeiramente bíblico, em todas as dimensões da vida com Cristo. E a Bíblia é um grande país, um terreno vasto, que precisamos conhecer por inteiro. Todavia, perdemos muito o sentido de ser bíblico. É raro hoje ouvir sermões verdadeiramente embasados na Bíblia. São mais comuns aqueles que nem sequer partem da Bíblia, ou aqueles em que o pregador lê um texto bíblico para depois falar de outro assunto. É incomum a interação séria com o texto bíblico, em que se deixa o texto falar para depois se fazer as aplicações para a vida pessoal, comunitária e social. É raro porque é difícil. Esse tipo de mensagem requer formação, preparo, pensamento, meditação. Via de regra, na fase atual do crescimento rápido, é mais fácil não fazer tudo isso, se preocupar apenas em ter uma igreja cheia.
 
Em um futuro próximo, porém, esse enfoque será cada vez mais necessário. Se não recuperarmos a capacidade de interagir com o texto bíblico, de deixá-lo falar a nós e, a partir disso, tirar as implicações individuais, eclesiásticas e nacionais, nos mostraremos irrelevantes. Assim, é possível que a curva decline logo após a estabilização, pois a capacidade de estudar e ensinar a Bíblia é algo que não se constrói da noite para o dia. É necessário exigirmos de nossos líderes que ensinem a Palavra, que interajam profundamente com o texto bíblico, que não fujam! Contudo, o bom ensino na igreja precisa também ser complementado pela leitura individual. É fundamental adquirir menos livros água com açúcar ou triunfalistas e mais leituras que nos embasem biblicamente.
 
O processo, portanto, tem de começar com os membros comuns exigindo uma melhor qualidade de ensino e de literatura. A nova liderança para fazer frente aos desafios de 2030 e 2040 só vai surgir se houver uma demanda articulada a partir dos membros das igrejas. 
Dentro do tema da recuperação da Bíblia, insisto na centralidade dos Evangelhos. Comenta-se que a fé evangélica se tornou prisioneira da cultura religiosa da barganha. Ora, uma das maneiras de superar a cultura da barganha é incentivar a dedicação a uma causa (como fazem os movimentos políticos mais ideológicos). O problema, neste caso, é a persistência ao longo do tempo, a capacidade de continuar dedicado a ela durante décadas e apesar dos contratempos. Porém, existe uma outra maneira de combatermos a cultura religiosa da barganha: encantando-nos com a figura de Cristo, com a humildade amorosa de sua figura humana retratada nos quatro Evangelhos. O melhor antídoto para a cultura da barganha é o fascínio por Cristo, que advém do estudo sério dos Evangelhos.
 
A igreja evangélica brasileira de 2040 precisará, portanto, de líderes mais diversos nos seus dons, profundos no seu conhecimento e sabedoria e transparentes nas suas vidas; e precisará ter redescoberto o verdadeiro sentido de ser evangélico, que é a vontade de ser profundamente bíblico em toda a nossa existência. Esses dois requisitos existirão se a igreja de hoje tomar as medidas necessárias.
 
Paul Freston, inglês naturalizado brasileiro, é professor colaborador do programa de pós-graduação em sociologia na Universidade Federal de São Carlos e professor catedrático de religião e política em contexto global na Balsillie School of International Affairs e na Wilfrid Laurier University, em Waterloo, Ontário, Canadá.

sábado, 10 de maio de 2014

NOVO SITE DA UPH JÁ ESTA ON-LINE!

Conforme promessa do Secretário de Comunicação e Marketing da CNHP, Dc. Heromim Marçal, que apresentou o novo formato do site no XIII Congresso Nacional UPH, em Aracruz, ES. Foi lançado hoje o novo site da UPH que já se encontra on-line; agora mais leve, de fácil navegação, melhor visualização dos assuntos divididos por categorias, downloads de documentos e muito mais.
Acesse e confira, o novo espaço para aproveitarmos o máximo das informações sobre nossas UPHS.

Endereço: www.uph.org.br


Por: Presb. Regimar Macedo
Tes. da Federação PITB

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Igreja Central de Itabuna comemora 91 anos de existência.

Convidamos a todos os amados irmãos para comemorarmos juntos o aniversário desta amada igreja, são 91 anos de existência. Dias 03 e 04/05/2014.


quarta-feira, 16 de abril de 2014

CONGRESSO NACIONAL DA CNHP





Amados Homens Presbiterianos


Graça e Paz


Os queridos irmãos Pb. Genilson das Virgens, Presidente de nossa Federação  e 2º Sec. de nossa Confederação e o Dc. Regimar Macedo, Presidente de nossa Confederação e Tesoureiro de nossa Federação, estarão participando do XIII Congresso Nacional dos Homens Presbiterianos do Brasil,entre os dias 17 e 21 do mês em curso na cidade de Guarapari - ES.

Os amados irmãos irão representar nossa Federação e Confederação de Homens de nossa região.

Oremos para que os mesmos tenham uma boa viagem e contribuam para o crescimento do trabalho masculino em todo Brasil e que tragam muita motivação e entusiasmo.


Em Cristo

A Federação



quinta-feira, 20 de março de 2014

CONVOCAÇÃO!

Amados Irmãos
Graça e Paz,
Por ordem do presidente da Federação UPHS do PITB, nosso irmão Pb. Genilson das Virgens, venho através da presente convocar a todos os presidentes de UPHs da nossa Federação, ou em sua falta, o seu representante legal, para reunião de planejamento do trabalho masculino para o ano de 2014, bem como outros assunto que serão tratados na oportunidade.
Nosso encontro será realizado na IPB NOVA ALIANÇA, em Itabuna, situado no Bairro Santo Antônio, no dia 23/03/2014, a partir das 09:00.
Para o pessoal que vem de fora é não conhece a IPB Nova Aliança, estaremos com grupo de apoio para recepciona-los no estacionamento do Supermercado Itão, próximo a Rodoviária de Itabuna, saindo pontualmente do local ás 08:50, com direção a igreja.
Solicitamos aos amados irmão que retornem este e-mail com a confirmação da presença.
Teremos um delicioso café da manhã aguardando a todos.
Confiança em Jesus, Entusiasmo na ação, União Fraternal.
Atenciosamente,
Regimar Macedo dos Santos
Tes. Fed. UPHS do PITB.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

PARABÉNS - LULA






Hoje nosso irmão Luiz Armando ( Lula ), completa mais um ano de vida, é nada mais justo do que fazer esta simples homenagem ao nosso eterno secretário, que por muitos anos esteve caminhando junto com a Federação no interior da Bahia, fazendo com amor, carinho e dedicação o trabalho masculino junto a nossas UPHs.
Meu amado irmão, que o nosso DEUS, possa derramar bênçãos sem medidas sobre sua vida. Parabéns por mais um verão completado na presença do Senhor.
Você é muito importante para nós!
Sinta-se abraçado por toda a executiva desta Federação.

Por: Dc. Regimar Macedo
Tes. Fed. UPHs PITB

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

UPH NOVA ALIANÇA, FAZ RECENSEAMENTO NO BAIRRO SANTO ANTONIO



No dia 18 de Janeiro a Uph da IPB Novo Aliança, em Itabuna, começou uma nova batalha que é pregar o evangelho em todas as ruas do Bairro Santo Antônio, fazendo um levantamento de dados em cada casa para saber qual a religião predominante no bairro. Porém a principal intenção é pregar a Cristo, e também divulgar a nossa IPB local, passando assim a ser conhecida pelos moradores das casas que formos visitar. A palavra de Jesus tem que ser pregada, e isso só vai acontecer se nós nos dispusermos a levar este evangelho e não nos envergonhamos dele.
 Outro ponto positivo é conseguir pessoas que queiram uma visita da nossa igreja,  afim de que venhamos falar a respeito de Jesus, levando o evangelho da salvação, é fazer a nossa parte, por que sabemos que quem converte é o Espírito Santo, mas nós temos que plantar a semente e esperar a resposta de Deus.  
Por: Erlan Silva
Pres. UPH - Nova Aliança  

FESTA DE CONFRATERNIZAÇÃO UPH DE CAMACAN

Com a presença das digníssimas esposas e filhos, alguns visitantes convidados, a noite de encerramento das atividades do ano de 2013 da UPH foi repleta de alegria e emoção. O evento aconteceu no dia 18 de Dezembro no Espaço Festa Viva. A mensagem ficou por conta do  Pb. Gabriel; Houve momento de entretenimento com perguntas bíblicas via computador, destacando o irmão Daniel que só acertou uma pergunta, e mesmo assim porque consultou os 3 pastores, (kkkk). Cada aniversariante do 2º semestre foi homenageado com um lindo quadro. Logo em seguida foi servido um suculento churrasco com feijão tropeiro, arroz e vinagrete. Foi uma noite abençoada.

Por: Dc. Wellington Brito

















Parabéns a nossa amada UPH de Camacan, sempre promovendo a união entre seus sócios, proporcionando um ambiente agradável e fazendo a inclusão de todos os homens da igreja.
Vamos nos preparar, 2014, será um ano de grandes desafios para nossas UPHs, firmes e juntos, chegaremos ao nosso alvo, conquistar vidas, proclamando a salvação através do evangelho.

Regimar Macedo 
Tes. Fed. UPHs do PITB

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

FELIZ 2014

Amados irmãos,


Chegamos a mais um final de ano, próximo de iniciarmos um novo, muitas expectativas são geradas, muitos projetos são idealizados, porém se não tivermos um alvo, uma meta, eles terminam sendo perdidos durante a caminhada. Tenho plena certeza que não é o nosso caso, pois temos "Jesus", como alvo dos nossos projetos, levar as boas novas aos quatro cantos desses Brasil; Louvo a DEUS, pela vida de cada um de vocês, por essa executiva que o Senhor escolheu para estarmos a frente do trabalho masculino no interior da Bahia.
Amados, sei que não é fácil o trabalho que nos foi concedido, porém sei da capacidade de cada um, e o que podemos juntos realizar. Que em 2014, nossos objetivos sejam um só, exaltar e glorificar a Jesus.
Desejos a vocês muita paz, prosperidade, saúde é sabedoria, um 2014, repleto de vitórias!!!!!
Um abraço fraternal,

Genilson das Virgens
Pres. Federação de UPH do PITB

Regimar Macedo
Pres. Conf. Sin. UPHS do Sul da Bahia.