domingo, 26 de fevereiro de 2012

VISITA DA FEDERAÇÃO AS UPHS DE ITAJUIPE E COARACI

Iniciamos o nosso cronograma de visitas com a UPH da IPB de Itajuípe, participamos da EBD onde podemos compartilhar de um manjar espiritual ministrado pelo Rev. Mario Daniel, homem de DEUS, que ministrou nesta bela manhã de domingo aos nossos corações.
Ao termino da escola bíblica dominical, reunimos todos os homens da igreja no salão anexo e iniciamos nosso trabalho trazendo uma palavra de incentivo e encorajamento baseado no livro 2Samuel - Cap. 23: 1-23; Intitulado " Os valentes de Davi ", em seguida apresentamos os materiais de apoio que foram produzidos para dar suporte aos trabalhos a serem realizados neste ano. Também apresentamos o tema da CNHP, o qual estaremos trabalhando em todas as UPH'S em 2012. " HOMENS COMPROMETIDOS INTEGRALMENTE COM A EVANGELIZAÇÃO". Após apresentação abrimos espaço para que os irmãos falassem sobre suas dificuldades, planos e projetos para a UPH local.
Sabemos que em cada local existe uma realidade diferente da outra, porém as dificuldades existem para serem superadas, este momento que esta sendo vivenciado em Itajuípe, certamente será superado em um breve espaço de tempo. Aos nossos irmãos, queremos dizer que vocês não estão sozinhos nesta caminhada. Esta Federação coloca-se a disposição dos irmãos para estarmos juntos em qualquer trabalho ou dificuldade que necessite da nossa presença.
Gostaríamos de agradecer a toda a igreja Itajuípe e principalmente ao Rev. Mario Daniel, que nos recebeu com muito carinho, participou da nossa reunião e o mais importante tem apoiado com todo zelo o trabalho masculino nesta igreja.



A tarde demos continuidade ao nosso cronograma de visitas, estivemos visitando a UPH da IPB de Coaraci, uma tarefa nada fácil, pois conseguir juntar homens depois de almoço de domingo e complicado, mas sabemos que temos pessoas comprometidas com a obra do Senhor Jesus, e conseguimos reunir uma boa parte da UPH no templo da Igreja. Foi um bate papo muito agradável, apresentamos o material de trabalho para o ano de 2012, metas e objetivos para os homens que compõem o Presbitério de Itabuna; também foi apresentando o tema para este ano " HOMENS COMPROMETIDOS INTEGRALMENTE COM A EVANGELIZAÇÃO"; Encontramos em Coaraci uma UPH empolgada, atuante, trabalhando de forma ardua para levar o evangélio de Jesus as almas perdidas desta cidade. Contamos com o apoio do Pb. Aminadabe, Secretário de espiritualidade da CNHP, Pres. do Sínodo Sul da Bahia e Pres. da UPH local, não poderia deixar de mencionar um grande parceiro e amigo da UPH, o nosso Rev. Walderico, homem de DEUS, que sempre esta apoiando o trabalho masculino em nossa região.
Gostaríamos de agradecer a todos os irmãos que estiveram presentes na reunião, pelo carinho que fomos recebidos e apoio ao trabalho da Federação.
Que o nosso DEUS continue abençoando ricamente cada um desses homens com sabedoria, força, entusiasmo, coragem, dinamismo e amor pelas almas.


 





Por: Regimar Macedo dos Santos
Pres. Federação de UPH do PITB

sábado, 25 de fevereiro de 2012

A INTEGRIDADE DO EVANGELHO: UMA AVALIAÇÃO DO NEOPENTECOSTALISMO

Elas ocupam um enorme espaço na televisão aberta, chegando a milhões de lares brasileiros todos os dias. As três mais conhecidas e salientes têm nomes parecidos — Igreja Universal do Reino de Deus, Igreja Internacional da Graça de Deus e Igreja Mundial do Poder de Deus. Esses nomes apontam para objetivos ousados e ambiciosos. Seus líderes máximos adotam, respectivamente, os títulos de bispo, missionário e apóstolo. Elas são o fenômeno mais recente, intrigante e explosivo do “protestantismo” tupiniquim. Trata-se das igrejas neopentecostais, denominadas por alguns estudiosos “pentecostalismo autônomo”, em virtude de seus contrastes com os grupos mais antigos desse movimento.

É difícil categorizá-las adequadamente, não só por serem ainda recentes, mas porque, ao lado de alguns traços comuns, também apresentam diferenças significativas entre si. A Igreja Mundial investe fortemente na cura divina. Seu apóstolo garante que ninguém realiza mais milagres do que ele. Seu estilo é personalista e carismático. Caminha no meio dos fiéis, deixa que as pessoas recolham o suor do seu rosto para fins terapêuticos, às vezes é ríspido com os auxiliares. O missionário da Igreja Internacional é simpático e bonachão; parece um pastor à moda antiga. É também polivalente: prega, canta, conta piadas, anuncia produtos e serviços. Controla com rédea curta o seu pequeno império. Todavia, nenhuma dessas igrejas vai tão longe na ruptura de paradigmas quanto a IURD. Dependendo do ângulo de análise, parece protestante ou católica. Seu carro-chefe é a teologia da prosperidade. Defende sem pejo a ética da sociedade de consumo. Seu líder está entrando na lista dos homens mais ricos do país.

Desde o início, o cristianismo tem exibido uma grande variedade de manifestações, algumas bastante inusitadas. Foi o caso do gnosticismo e do marcionismo nos primeiros séculos, das seitas apocalípticas na Idade Média e de alguns grupos resultantes dos reavivamentos nos Estados Unidos do século 19. Porém, nenhum movimento tem sido tão pródigo em termos de quantidade e diversidade de ramificações quanto o pentecostalismo contemporâneo. No atual ambiente pluralista e inclusivista, muitos observadores vêem nessa multiplicidade um sinal de vitalidade, de dinamismo. Todavia, há sinais preocupantes nos ensinos e práticas de certos grupos. Na célebre Confissão de Fé de Westminster (1647), os puritanos ingleses colocaram a questão em termos de diferentes graus de pureza das igrejas cristãs — cap. 25.4,5 (igrejas mais puras e menos puras). Uma avaliação simpática e honesta das igrejas neopentecostais aponta para alguns aspectos que precisam ser reconsiderados a fim de que elas se tornem genuínos instrumentos do evangelho de Cristo.

O problema hermenêutico
Uma grave deficiência dessas novas igrejas está na maneira como interpretam a Bíblia. Os reformadores protestantes insistiram no valioso, porém arriscado, princípio do “livre exame das Escrituras”, ou seja, de que todo cristão tem o direito e o dever de ler e estudar por si mesmo a Palavra de Deus. Acontece que muitos viram nisso uma licença para a livre interpretação do texto sagrado, o que nunca esteve na mente dos líderes da Reforma. Eles lutaram contra uma abordagem individualista e tendenciosa da Escritura, insistindo na adoção de princípios equilibrados de interpretação que levavam em conta o sentido literal e gramatical do texto, a intenção original do autor, o contexto histórico das passagens e também a tradição exegética da igreja. Por essas razões, eles rejeitaram o antigo método de interpretação alegórica, isto é, a busca de sentidos múltiplos na Escritura, por entenderam que ela obscurecia e distorcia a mensagem bíblica.

Em muitas igrejas neopentecostais nada disso é levado em consideração. A Bíblia se torna um joguete, uma peteca lançada para lá e para cá ao sabor das conveniências. Tomam-se diferentes declarações, episódios e símbolos bíblicos e, sem esforço algum de interpretação, passa-se diretamente para a aplicação, muitas vezes de uma maneira que nada tem a ver com o propósito original da passagem. O que é ainda mais grave, os textos bíblicos são usados de modo mágico, como se fossem amuletos ou talismãs, como se tivessem um poder imanente e intrínseco. A Bíblia é encarada prioritariamente como um livro de promessas, de bênçãos, de fórmulas para a solução de problemas, e não como a revelação especial na qual Deus mostra como as pessoas devem conhecê-lo, relacionar-se com ele e glorificá-lo.

Uma nova linguagem
Na sua releitura da Bíblia, os neopentecostais por vezes criam uma nova terminologia, muito diferente dos conceitos bíblicos tradicionais. Privilegiam-se expressões como “exigir nossos direitos”, “manifestar a fé”, “declarar a bênção”, todos os quais apontam para uma espiritualidade antropocêntrica, ou seja, voltada para as necessidades, desejos e ambições dos seres humanos, e não para a vontade e a glória de Deus. Alguns dos temas bíblicos mais profundos e solenes redescobertos pelos reformadores do século 16 são quase que inteiramente esquecidos. Não mais se fala em pecado, reconciliação, justificação pela fé, santificação, obediência. O evangelho corre o risco de ficar diluído em uma nova modalidade de auto-ajuda psicológica, deixando de ser “o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê”.

O conceito de fé talvez seja aquele que esteja sofrendo as maiores distorções. No discurso de muitas igrejas do pentecostalismo autônomo, a fé se torna uma espécie de poder ou varinha de condão que as pessoas utilizam para obter as bênçãos que desejam. Deus fica essencialmente passivo até que seja acionado pela fé do indivíduo. É verdade que Jesus usou uma linguagem que aparentemente aponta nessa direção (“tudo é possível ao que crê”, “vai, a tua fé te salvou”). Mas o conceito bíblico de fé é muito mais amplo, a ênfase principal estando voltada para um relacionamento especial entre o crente e Deus. Ter fé significa acima de tudo confiar em Deus, depender dele, buscar a sua presença, aceitar como verdadeiras as declarações da sua Palavra. O objeto maior da fé não são coisas, mas uma pessoa — o Deus trino.

Fundamento questionável
A teologia da prosperidade, que serve de base para boa parte da pregação e das práticas neopentecostais, é uma das mais graves distorções do evangelho já vistas na história cristã. Essa abordagem teve início nos Estados Unidos há várias décadas, sob o nome de “health and wealth gospel”, ou seja, evangelho da saúde e da riqueza. No neopentecostalismo, essa se torna a principal chave hermenêutica das Escrituras. Tudo passa a ser visto dessa perspectiva reducionista acerca do relacionamento entre Deus e os seres humanos. O raciocínio é que Cristo, através da sua obra na cruz, veio trazer solução para todos os tipos de problemas humanos. Na prática, acaba se dando maior prioridade às carências materiais e emocionais, em detrimento das morais e espirituais, muito mais importantes.

Tradicionalmente, as maiores bênçãos que o homem podia receber de Deus incluíam o perdão dos pecados, a reconciliação, a paz interior e, num sentido mais amplo, a salvação. Dentro da nova perspectiva teológica, as coisas mais importantes que Deus tem a oferecer são um bom emprego, estabilidade financeira, uma vida confortável, felicidade no amor e coisas do gênero. É uma nova versão da tese do sociólogo alemão Max Weber, segundo o qual os calvinistas buscavam no sucesso econômico a evidência da sua eleição. Os problemas da teologia da prosperidade são diversos: (a) falta de suporte bíblico — a Escritura aponta na direção oposta, mostrando a armadilha em que caem os que se preocupam com as riquezas; (b) empobrecimento da relação com Deus, concebida em termos interesseiros e mercantilistas; (c) incentivo a atitudes de individualismo, egocentrismo e falta de solidariedade; (d) tendência para a alienação quanto aos problemas da sociedade.

Conclusão
O neopentecostalismo representa um grande desafio para as igrejas históricas e mesmo para as pentecostais clássicas. Esse movimento tem encontrado novas formas de atrair as massas que não estão sendo alcançadas pelas igrejas mais antigas. Nem todos os grupos padecem dos males apontados atrás. Muitas igrejas neopentecostais são modestas, evangelizam com autenticidade e não se rendem à tentação dos resultados rápidos, dos projetos megalomaníacos e dos métodos incompatíveis com o evangelho. O grande problema está nas megaigrejas e seus líderes centralizadores, ávidos de fama, poder e dinheiro. Estes precisam arrepender-se e voltar às prioridades da mensagem cristã, buscando em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça, para que então as demais coisas lhes sejam acrescentadas.


Alderi Souza de Matos é doutor em história da igreja pela Universidade de Boston e historiador oficial da Igreja Presbiteriana do Brasil. É autor de A Caminhada Cristã na História e Os Pioneiros Presbiterianos do Brasil.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

DIA DO HOMEM PRESBITERIANO

REFLEXÃO SOBRE O HOMEM NA IGREJA

Texto: Ez 22.30

Estou convecido da importância do Homem nos propósitos de Deus. Segundo as Escrituras, Deus conferiu ao Homem uma responsabilidade especial de liderança na família e na Igreja. Todavia liderança não significa dominação ou controle, mas capacidade de iniciativa, tomada de decisões, orientação e cuidado, sempre tendo em vista o bem-estar, a prosperidade e o crescimento dos liderados.

Precisamos com urgência de uma geração de homens que desejam ardentemente buscar um vida santa, que queiram gozar da intimidade Deus, de homens que andem com Deus. Não dá para esperar mais ou seremos uma geração taxada de irresponsável e culpada pelos estragos que já despontam nos dias atuais.

Estamos vivendo uma época muito difícil, para se viver de uma forma Cristã. Tudo conspira contra a Igreja do Senhor Jesus, e de seus ensinamentos. Há uma necessidade urgente dos homens presbiterianos assumirem uma postura conforme a Palavra de Deus nos exige. Posso afirmar que vivemos dias de crise aguda; seja, na política, na família, na moral, na ética, e também espiritual. A grande e triste verdade é que também na Igreja os homens estão deixando a desejar.

Quando olhamos para a Palavra de Deus e vemos Deus buscando um homem que se coloque na brecha, perante Ele, a favor da terra, para que não a destrua, e não acha, então, sentimos uma grande responsabilidade de sermos este homem que Deus procura. Também na Palavra de Deus encontramos homens que se colocaram na brecha, e que foram muito bem sucedidos por atenderem o chamado de Deus, por exemplo: quando Deus resolveu preservar a raça humana, que se alto destruía pelo pecado, Ele chamou um homem para construir uma arca – Noé; quando Deus quis formar um povo seu, chamou um homem – Abrãao; quando Deus precisou retirar o seu povo do Egito, da escravidão, chamou um homem – Moisés; quando este homem morreu, Ele chamou outro homem – Josué; quando precisou de um homem para ser segundo o seu coração, ele chamou – Davi; quando precisou restaurar a lei do povo, ele chamou – Esdras; quando precisou reconstruir os muros de Jerusalém, chamou um grande líder – Neemias, isto para citar apenas alguns. Nos nossos dias não são diferentes do passado, Deus continua usando homens, que sejam capazes, tementes a Deus, Homens de verdade, que aborreçam a avareza, que andem com Deus, que se desviam do mal e sejam fiéis.

Por mais que os conceitos e valores mudem, a verdade de Deus permanece inalterável. Os princípios de Deus são eternos. Nossas UPH’s precisam estar articuladas e motivadas com proposta capaz de mobilizar essa força latente que são os homens presbiterianos. Precisamos reagir e voltarmos a ser a força motivadora para toda a igreja, nos colocando nas brechas. É tempo do homem voltar às trincheiras da luta, precisamos passar às futuras gerações um legado consoante a Palavra de Deus. Levantemos uma geração de homens de Deus, “Homens de Oração”.


Pb. Haroldo Peyneau

SGTM